sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Terapia


Nossa ficar doente já  é ruim, sem dinheiro então!!!
Como estou numa fase de abertura de empresa e sem salário fixo, meu orçamento está bem restrito.
Conversando com o psiquiatra, que é do meu convenio, ele me disse que eu poderia usar o serviço de psicologia do convenio.
Resolvi ir atrás.
Digo uma coisa só: Convenio é bom até você precisar dele.
O meu é Unimed e realmente tem sido muito ruim.  Os médicos não tem hora para atender quem é da Unimed e os psicólogos então???

Liguei na ouvidoria,  reclamei e estou agora estou fazendo. Pra vocês verem a minha vontade, eu "viajo" 50 km do trabalho até o consultório nos dias de consulta. Me mandaram uma psicologa de uma cidade vizinha a minha.

Estou indo e tenho outra coisa a dizer: Não é fácil.
Mesmo receber ajuda é difícil  Até mesmo porque é uma pessoa que te atende. Outro mundo tentando decifrar o seu mundo.
Remexe.
Fere
Incomoda.
E hoje, estou bem sensível para me defender de algo que talvez, não seja o certo para mim.

Dias bons....Dias ruins!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Medicação


O psiquiatra que consultei me disse que a TAG não se cura por si só, é necessário o uso de medicação.
Fiquei receosa, afinal, não gosto de tomar nem remédio pra dor de cabeça.
Ele me passou um da classe dos inibidores seletivos da receptação de serotonina e disse que eu tomaria uma baixa dosagem, apenas 5 mg diariamente.
Comprei e comecei a tomar.
Eu fiquei  esperando tanto a resposta positiva do remédio, que acho que acabei tendo, independente do real efeito dele.
O médico disse que levariam uns 15- 20 dias para a melhora aparecer. Eu realmente senti uma melhora...os sintomas pareciam vir de forma espaçada.
Porém, agora, quase 90 dias depois, eu percebo que os sintomas permanecem em mim. Logo, o remédio não está de fato desempenhando a sua real função.Hora de mudar a medicação? Provavelmente. =Z

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Pesquisando sobre a TAG



Primeira coisa depois de ir ao médico foi procurar saber mais sobre a doença e sobre o que me esperava.
As primeiras informações que levantei foram:
O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) é uma doença comum.
genética pode determinar o surgimento dessa doença, mas o estresse também pode contribuir para o desenvolvimento de TAG- esse foi o meu caso.
Qualquer pessoa pode desenvolver esse transtorno, até crianças. Na maioria dos casos, as pessoas com essa doença afirmam não lembrar de um período em que não eram ansiosas. O TAG ocorre com um pouco mais de frequência em mulheres que em homens.
Os sintomas característicos da doença, são:
- Presença quase permanente de preocupação ou tensão, mesmo quando há poucos motivos ou não existe um motivo (tenho)
-Dificuldade de concentração (tenho)
-Fadiga (tenho)
-Irritabilidade (tenho)
-Problemas para adormecer ou para permanecer dormindo e um sono que raramente é revigorante e satisfatório
-Inquietação, geralmente ficando assustado com muita facilidade (tenho)
Além desses sintomas, diversos sintomas físicos também podem se manifestar, incluindo tensão muscular (tremedeira, dores de cabeça), boca seca, falta de ar e problemas de estômago, como náusea ou diarreia.
No meu caso, a boca seca e a falta de ar me deram quando tive crise- explico no próximo post. A tensão muscular é constante.

Pra mim estava claro que eu realmente tinha essa tal TAG! 
Qual seria o próximo passo?

terça-feira, 30 de outubro de 2012

TAG


Agosto de 2012, era pra ser mais um mês  nesses meus 28 anos de existência. Não foi.
Impulsionada pelos constantes pensamentos ruins, pelo medo inominável, pelo desânimo e pelas reações físicas marquei uma consulta com um psiquiatra. 
Em 40 minutos de conversa sai com um diagnóstico: Transtorno de Ansiedade Generalizada.  
Oi? Nunca tinha ouvido falar. 
Nesses quase 3 meses estou na busca de informações e disposta a me tratar. Não é fácil, a mente é fiel amiga ou pior inimiga e às vezes, traiçoeira, pode nos controlar.

Pretendo aqui retratar minha experiência e quem sabe,  ouvir experiências também.



Segue um vídeo da autora do livro Mentes Ansiosas no Mais Você:

Ana Beatriz Barbosa

Abraços,

Gabi